Tecnologia

Santa Maria Tecnoparque começa a ser ocupado por empresas

Juliana Gelatti

Depois de quase cinco meses de inaugurado, o Santa Maria Tecnoparque recebeu, nos últimos dias, as duas primeiras empresas. A maior parte das salas continua vazia, enquanto os espaços que pertencem à administração do parque tecnológico recebem móveis e equipamentos. Até o fim de maio, a expectativa é que outras empresas façam a mudança.

A primeira a chegar, na última segunda-feira, foi a I3 Tecnologia, que desenvolve softwares da área de segurança eletrônica. Conforme o sócio Samuel Vizzotto, a sede da empresa agora é a sala no segundo andar do Tecnoparque.

Queremos pegar uma carona no desenvolvimento que o parque promete, para que a empresa se expanda junto diz Vizzotto.

As vantagens de ir para o local mal começaram a ser sentidas. Uma delas é a vizinhança com empresas do mesmo ramo, o que pode originar boas ideias e parcerias. Na porta ao lado da I3 fica a segunda empresa a se mudar, a Ícone, que desenvolve softwares de automação e para laboratórios de análises clínicas. Para Elio Dutra, sócio da empresa, a filial inaugurada na quinta-feira deve ser o berço da inovação:

Como na nossa sede, em Camobi, ficam também os serviços de suporte, com telefone tocando toda hora, aqui é o ambiente mais propício para pesquisa e desenvolvimento afirma, referindo-se também à vista que a sala tem para a Região Oeste da cidade.

No primeiro piso do prédio já inaugurado, as salas da administração começaram a ser mobiliadas. O auditório já está pronto, assim como a sala da diretoria e uma sala de reuniões. Um laboratório, que deverá ter mais de 20 computadores ultramodernos, capazes de rodar qualquer tipo de software, já recebeu os móveis, e nos próximos dias devem ser comprados os equipamentos. Mais duas salas de reuniões e outros dois laboratórios dedicados à simulação também ocupam o corredor.

Toda essa estrutura faz parte do Centro Tecnológico de Pesquisa e Desenvolvimento de Simuladores (Cetesim), que recebeu mais de R$ 2 milhões em recursos do governo do Estado. As salas e laboratórios, assim que prontos, ficarão à disposição das empresas residentes do parque, assim como internet de alta velocidade.

O segundo prédio já está pronto, mas depende de Habite-se para receber as empresas já selecionadas. Outro laboratório já projetado ainda aguarda recursos. O Centro Tecnológico de Pesquisa e Desenvolvimento de Jogos Digitais (Cetegames), orçado em R$ 2,2 milhões, deve concorrer a um edital publicado recentemente pelo governo do Estado.

O gestor executivo do Santa Maria Tecnoparque, Cristiano da Silveira, deve adaptar o projeto às exigências do edital nos próximos dias. O projeto prevê a construção da terceira etapa do parque, que terá laboratórios e estúdios de áudio e de imagem de última geração.

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